Doze grandes músicas de George Harrison pós-Beatles

O rompimento dos Beatles, em 1970, foi traumático e libertador para George Harrison. Em sua carreira solo, o guitarrista lançou algumas faixas que podem ser colocadas lado a lado com o trabalho do fab four. Aqui estão 12 delas.

My Sweet Lord

Ajudou a puxar o álbum triplo All Things Must Pass (1970) para o topo das paradas, mesmo com sua letra de teor religioso. Tem Billy Preston (teclado), Eric Clapton (guitarra) e Ringo Starr (bateria), além de integrantes do Badfinger nos vocais de apoio.

Love Comes to Everyone

Lançada em 1979, tem guitarra de Eric Clapton – que gravaria sua própria (boa) versão em 2005.

Photograph

Composta para (e com) Ringo Starr, que a lançou esta faixa sobre uma desilusão amorosa em Ringo (1973). Chegou ao número 1 das paradas britânica e norte-americana. Tem arranjo de Jack Nitzsche.

Horse to the Water

Uma das últimas gravações de George Harrison, saiu no álbum Small World Big Band (2001), de Jools Holland. Foi coescrita por George e o filho dele, Dhani.

When We Was Fab

Nostálgica, a música de 1989 faz referências aos anos 60 e aos tempos em que “éramos fabulosos”. George Harrison parece falar sinceramente sobre os Beatles, em especial na frase “você foi meu único amor”. Ringo participa do clipe, que também tem uma referência a um Walrus canhoto tocando baixo (Paul McCartney no filme Magical Mystery Tour).

Not Guilty

A faixa foi composta ainda na época dos Beatles, mas só foi ganhar lançamento oficial em 1979. Tanto a versão solo quanto a registrada pelo quarteto são primorosas (sendo esta última mais pesada).

Try Some Buy Some

Primeiro gravada por Ronnie Spector, em 1971, ganhou versão de George Harrison dois anos depois. Três décadas mais tarde foi gravada mais uma vez, por David Bowie, em Reality.

Handle With Care

Ao lado do Traveling Wilburys (um dos maiores supergrupos da história, com Roy Orbison, Bob Dylan, Tom Petty e Jeff Lynne), Harrison ajudou a compor esta faixa delicada, com todas essas lendas do rock se revezando nos vocais.

Awaiting on You All

Uma das composições mais interessantes de Harrison, combinando um instrumental roqueiro com uma letra complexa que, ao mesmo tempo, prega a espiritualidade, mas condena as religiões organizadas.

All Those Years Ago

Homenagem a John Lennon, lançada em 1981. Foi produzida pelo lendário George Martin (o verdadeiro “quinto beatle”) e conta com as participações de Ringo Starr e do Wings, de McCartney.

Give Me Love (Give Peace on Earth)

De Living in the Material World (1973), brigou nas paradas com “My Love”, de Paul McCartney. Chegou ao primeiro lugar nos Estados Unidos. No Brasil fez sucesso na voz de Marisa Monte.

Any Road

Brainwashed, trabalho póstumo de George Harrison, deu a sensação de que o músico ainda tinha lindas composições escondidas – como esta.

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George Harrison: jardim memorial em homenagem ao ex-Beatle

Um jardim memorial em homenagem ao ex-Beatle (The George Harrison Memorial Garden), que fica em Bhaktivedanta Manor, local próximo a Watford (cidade a 32 quilômetros de Londres), está agora aberto ao público.

O ex-Beatle - que faleceu em 2001 - doou o local, anteriormente conhecido como Piggots Manor, para a Sociedade Internacional da Consciência de Krishna, em 1973, depois de se tornar um seguidor da religião Hare Krishna. Após a morte de Harrison, um jardim foi criado em sua memória, porém era fechado ao público. Sua viúva Olivia Harrison declarou: "Eu sou grata aos devotos por homenagear George na forma de um jardim. Uma manifestação no mundo material de que ele estaria muito orgulhoso." (fazendo referência a canção de George "Living In The Material World").

Olivia e o jardineiro Monty Don vão estar presentes na abertura oficial do jardim ao público. Don comentou: "Estou muito contente e honrado por abrir o jardim comemorativo de George Harrison em Bhaktivedanta Manor e que o público possa compartilhar o grande amor de George pela jardinagem e pela profunda espiritualidade."

O líder do templo Hare Krishna Gauri Das acrescentou: "Há uma profunda espiritualidade nas letras de George Harrison, algumas através de metáforas e outras mais diretas. O jardim reflete sua jornada espiritual, é algo místico e correlaciona-se com alguns dos mais antigos textos sagrados conhecidos pelo homem. Para nós é uma grande honra que o jardim esteja aberto no 40 º aniversário do Bhaktivedanta Manor, um dos templos mais importantes da Grã-Bretanha e doado por George. "

No início deste ano, George Harrison e John Lennon receberam uma placa azul em Londres. A comemoração foi na 94 Baker Street em Londres, local da loja de roupas da Apple, que foi adquirida em 1960 pela empresa dos Beatles, a Apple Corps Ltda.

A placa de Lennon já estava no local, mas foi substituída por outra que agora também lembra Harrison.

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Biografia de George Harrison deve ser lançada no Brasil

Um experiente repórter esportivo cobria o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 no rio de Janeiro, em 1979. Na área conhecida como paddock, durante os treinos livres, ele percebeu um cidadão estranho, de olhar indiferente, próximo ao local onde estavam convidados da equipe Copersucar e do piloto Emerson Fittipaldi, titular da escuderia.

O repórter observou que aquele cidadão de cabelos levemente compridos não lhe era estranho. Devagar, chegou mais perto do cidadão e o reconheceu. George Harrison, amante do esporte, estava sozinho, observando os treinos, encostado na mureta do camarote. “Com licença, você é você mesmo?”, perguntou o embasbacado repórter.

Harrison foi o primeiro beatle a vir ao Brasil. Amigo de Fittipaldi, gostava de acompanhar as corridas nos boxes em várias partes do mundo. Ao contrário de Paul McCartney, fazia de tudo para passar despercebido. Quase conseguiu no Rio em 1979, mas não foi importunado por fãs.

O beatle quieto faria 70 anos nesta semana se estivesse vivo. Morto em 2001, aos 58 anos, em decorrência de um câncer, Harrison se transformou em um músico intocável e com respeitabilidade crescente. Conseguiu ultrapassar a fronteira dos ícones e celebridades com vidas expostas e ganhou certa blindagem: é raríssimo alguém falar alguma de mal do músico.

Um pouco dessa trajetória diferenciada em relação ao resto do show business poderá ser acompanhada em português, finalmente. A editora Sankirtana Books lança em 2013 o livro “Here Comes the Sun – A jornada espiritual e musical de George Harrison”, do historiador Joshua M. Greene. O lançamento está previsto para 29 de novembro, dia da morte do artista.

A obra é considerada a melhor biografia de Harrison. O período dos Beatles é analisado de forma levemente crítica, exaltando a importância do guitarrista na carreira do quarteto, ainda que subestimado por quase todo o tempo em que o grupo existiu.

Um pouco maçante talvez seja o espaço grande dedicado ao envolvimento de Harrison com o hinduísmo e sua veneração pela Índia em todos os aspectos. Entretanto, é parte fundamental da obra, necessária para entender a formação da personalidade e do caráter do músico.

Com dezenas de fotografias, algumas raras, o livro traz histórias nunca antes publicadas de George com ícones da música, como Bob Dylan e Elvis Presley, além de descrições detalhadas de seus encontros com emblemáticos líderes espirituais. “Um elemento fundamental do legado dos Beatles nunca foi explorado antes, que é a busca espiritual de George Harrison. Até agora, ninguém havia explicado essa questão e o que ela significava pra ele”, comenta Greene no material de divulgação distribuído pela editora.

“Ele se tornou rico e famoso além da conta aos 23 anos e teve muitas experiências profundas nesse curto período. Sua vida foi compactada. Ele tinha tudo que valia a pena ter, já havia encontrado com todos que queria, mas teve uma inteligência inata para saber que ‘há algo mais na vida do que apenas curtir’”,diz o autor.

Homenagem

A data de nascimento de George Harrison foi lembrada neste 25 de fevereiro em Liverpool, na Inglaterra, a cidade dos Beatles. Houve uma vigília pelo que seria o 70º aniversário do músico. Os fãs do guitarrista deixaram flores na estátua de Harrison em Cavern Walks, na rua Matthew Street.

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Se estivesse entre nós, George Harrison completaria 70 anos

Há exatos 70 anos, em 24 de fevereiro de 1943, nascia aquele que seria a alma da maior banda de todos os tempos, exatamente às 23h42 George Harrison veio ao mundo material. Morreu em 2001, aos cinquenta e oito anos, vítima de câncer.

Parece que tudo o que se pode falar sobre George Harrison já foi dito, e quanto mais nos aprofundamos sobre esse fabuloso ser, mais encantados ficamos.

Era conhecido como o beatle tímido, mas sua guitarra se fazia presente em todas as músicas do Fab Four e deixou sua marca na historia da música. Infelizmente ele não tinha um espaço a altura de seu talento e genialidade. Harrison mostrava cansaço diante do monopólio de Paul e John.

A canção “Something”, totalmente de sua autoria, é a segunda música dos Beatles mais regravada de todos os tempos, atrás apenas de “Yesterday”.

Após o fim da banda, George foi o primeiro a ter sucesso na carreia solo, com o antológico álbum All Thing Must Pass, lançado em 1970. O maior legado de George sem sombra de dúvidas foi o aclamado Concert for Bangladesh, o primeiro grande show beneficente da história. Impossível não se emocionar com a memorável performance de "My Sweet Lord", seu maior sucesso na carreia solo.

Sua importância vai além do mundo musical. George foi um dos maiores responsáveis pela propagação da religião Hare Krishna no Ocidente e o maior responsável por inserir elementos da cultura indiana na música ocidental, como por exemplo a cítara em algumas músicas dos Beatles.

Viveu uma uma vida fascinante, única, e, no entanto, nunca perdeu a conexão com suas raízes. Foi um homem nobre e de coração humilde, que valorizava as coisas mais simples da vida, como o amor ao próximo. Sua maior e principal prioridade era prezar o amor à Deus. 

George Harrison não está presente de corpo, mas enquanto nós mantivermos viva a lembrança do artista, da pessoa que ele foi, ele ainda estará presente. Obrigado por tudo que nos ensinou e viveu em sua caminhada neste mundo, sua música e sua filosofia de vida ainda vai  influenciar muitas gerações. All Glories to Sri Krsna, Hare Krishna!

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Há 55 anos, George Harrison juntava-se aos Quarry Men

A terceira parte da equação que se transformaria nos Beatles, se encaixou no dia 6 de Fevereiro de 1958. George Harrison se juntou aos Quarry Men, grupo o qual John Lennon liderava e Paul McCartney havia entrado no verão anterior. 

George, que estava há algumas semanas de seu aniversário de 15 anos, havia conhecido Paul McCartney há aproximadamente um ano. Ambos estudavam na Liverpool Institute e pegavam o mesmo ônibus para ir e voltar da escola. A amizade entre os dois cresceu e então eles começaram a fazer "jams" juntos. 

Quando a banda precisou de outro guitarrista, Paul sugeriu seu amigo. O "teste" de George aconteceu no segundo andar de um ônibus, onde o jovem guitarrista tocou a música instrumental "Raunchy". John Lennon ficou impressionado com a notas totalmente certas tocadas, mas achava George muito novo para entrar na banda. "George parecia ainda mais jovem do que Paul - E Paul parecia ter cerca de 10 anos, com aquele rosto de bebê.", disse John certa vez. 

Porém, as habilidades de George eram muito boas e John acabou cedendo a entrada do caçula dos Beatles na banda. 

Três das peças estavam agora no lugar. Ao longo dos quatro anos posteriores, o grupo experimentou diferentes nomes e companheiros de banda, aprimorando suas habilidades musicais, suas composições e então se tornaram a banda mais famosa da década de 60.

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Canção de Harrison pode ser concluída por Paul

Uma canção inacabada de George Harrison pode ser concluída por seu ex-colega de banda Paul McCartney. A viúva do guitarrista, Olivia Harrison, disse que uma série de trabalhos do músico continuaram em andamento após sua morte em 2001.

Em entrevista recente para a Spinner, Olivia contou que existe muito material inacabado pelo beatle. "Existe muito mais material [sobre as canções de George]. (...) Eu tive uma idéia de dar canções inacabadas para pessoas diferentes – dando uma para Paul, e dando algumas para outras pessoas e dizendo: 'Aqui esta o esqueleto de uma música, gostaria de terminá-la? 'Eu acho que seria uma boa idéia.”

Sobre o processo de composição do marido Olivia disse "foi uma coisa surpreendente de testemunhar. (...) Eu tentava não o interromper - eu apenas colava para ele um lápis e papel, apenas para ter certeza que ele queria escrever algo” Ela acredita que Harrison não se sentia sufocado no Beatles, apesar de ter tido o desafio de compor ao lado de outras lendas como a dupla Lennon-McCartney "Ninguém pode sufocar você como um escritor", diz Olivia. "Você pode continuar a escrever. Você não precisa ter sua música em um álbum. Falam que ele foi suprimido ou algo assim - mas realmente, ele só se desenvolveu mais tarde como compositor".

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Entrevista de Olivia Harrison e Giles Martin para a CNN

CNN: Muitas vezes as pessoas não estão conscientes do grande senso de humor que George tinha. Ele foi pensado como "o Beatle quieto", o "Beatle místico." Gostaria de saber se qualquer um de vocês têm histórias sobre seu humor. 

Olivia Harrison: Ele era travesso. Ele gostava de importunar muito as pessoas.Acabei de tão acostumado a ser dissolvida.E ele disse: "Você é apenas tão fácil de acabar." Ele faria uma observação muito ruim, e ele tinha acabado de fazê-lo assim que eu comecei a protestar. E ele era engraçado, e ele deixava você à vontade ao redor dele, e se você poderia fazê-lo rir, que era ótimo. 

CNN: E você, Giles? 

Giles Martin: Eu era um garoto [assistindo] Simon and Garfunkel no Estádio de Wembley. Eu estava de pé nos urinóis,de forma embaraçada, e ele disse: "Você precisa de alguma ajuda?" Ele tinha me visto com os meus pais, mas eu não o reconheci. ... [Ao sair, o desconhecido,que era George,começou a conversar com os pais de Giles. Eles disseram: "George, você encontrou meu filho Giles?" e ele disse: "Sim, nós estávamos mijando um ao lado do outro." 

Não havia pompa e circunstância com ele. E sempre que ele veio para Abbey Road, não haviatapete vermelho. Ele queria que todos fossem tratados da mesma forma.

CNN: O que você acha que George estaria fazendo se não fosse músico? Ele adorava jardinagem e automobilismo. 

Olivia Harrison: Eu não tenho idéia. Ele sempre disse que não tinha idéia do que ele teria feito seele não fosse um músico. Ele não tem a menor idéia. Ele teria sido um fracasso total, disse ele.Ele não tinha idéia de como fazer qualquer outra coisa. 

Eu acho que ele teria encontrado alguma coisa, mas eu não acho que ele nunca quis ser outra coisa. Quando você não pode fazer mais nada, é o que você é. Se você tiver que pintar, você tem que escrever, você tem que fazer música, que é quem você é. Você não tem escolha. E ele realmente achava que não tinha escolha. 

CNN: Qual foi a reação ao filme desde o seu lançamento? 

Olivia Harrison: Tem sido extraordinária. Fomos a Mumbai, no festival de cinema lá, [e] para eles, para verem imagens de George passeando em um um riquixá na Índia - não parecendo um turista, mas participando na vida cotidiana lá - eles estavam tão felizes. Foi uma resposta tãogrande. Isso vem acontecendo em todo o mundo, para o Festival de Cinema de Istambul, e a Roma. 

É um documentário pensativo. Ele evoca algo em todos nós - o que estamos fazendo? Será que estamos indo bem em nossas vidas? E estamos fazendo esforço suficiente? E eu acho que toca aquele acorde nas pessoas.

CNN: Eu acho que o final é uma das coisas mais comoventes que eu já presenciei. 

Olivia Harrison: Nós tentamos acabar com o documentário de uma forma diferente, mas Martytentou tantos finais diferentes e ele disse: "Não, é isso o que aconteceu. Isso é o fim de uma vida..." 

Eu acho que é um documentário surpreendente - que leva você em algum lugar que você não espera. Você certamente não esperava que fosse tão profundo. Eu não. Eu acho que é uma verdadeira homenagem a Marty que ele conseguiu capturar isso.

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Lançamento do álbum "Early Takes Vol. 1"

George Harrison deixou uma riqueza de álbuns depois de sua morte em 2001. Os fãs também foram expostos a uma série de faixas demo inéditas ao longo dos anos através de comunicados oficiais, incluindo demos solo gravado nos últimos dias dos Beatles quando ele passou a trabalhar em seu álbum de estréia, "All Things Must Pass".

Algumas dessas demos, junto com outras raridades, vão ser lançadas nos EUA em 01 de maio com o lançamento de "Early Takes Vol. 1", um conjunto de dez canções extraídas em outubro de 2011 do documentário de Martin Scorcese sobre Harrison, "Living In The Material World". DVD e Blu-ray do documentário também serão lançadas no mesmo dia.

Muitas dessas faixas aparecem semelhantes ao famoso bootleg "Beware of ABCKO" pelo menos um dos quais também apareceu no lançamento dos Beatles "Anthology 3". Colaborações de Harrison com Bob Dylan são também são destacadas, incluindo um primeiro take de sua faixa co-escrita "I’d Have You Anytime 'e a cover de Harrison para uma de Dylan "Mama You Been On My Mind ". Raridades de álbuns posteriores como "Thirty Three and 1/3" e "‘Living in the Material World" também aparecem na coleção.

O conjunto estará disponível em vinil e CD. As faixas serão essas:

1. My Sweet Lord (demo)

2. Run Of The Mill (demo)

3. I’d Have You Any Time (early take)

4. Mama You’ve Been On My Mind (demo)

5. Let It Be Me (demo)

6. Woman Don’t You Cry For Me (early take)

7. Awaiting On You All (early take)

8. Behind That Locked Door (demo)

9. All Things Must Pass (demo)

10. The Light That Has Lighted The World (demo)

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Concert for Bangladesh faturava Grammy há 39 anos

No dia 03 de Março de 1973 acontecia o '15th Annual Grammy Awards' e advinha só quem faturou a categoria de melhor álbum? The Concert For Bangladesh! Este que foi o primeiro show de rock beneficente da história. Organizado por George Harrison, foi realizado para arrecadar fundos aos refugiados de Bangladesh.

Teve as participações de Eric Clapton, Bob Dylan, Billy Preston, Leon Russell, Ravi Shankar, Ringo Starr, Klaus Voormann, entre outros. Foi o segundo prêmio na categoria, tanto para Harrison e Starr, que ganharam o prêmio com os Beatles por 'Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band' cinco anos antes. Eric Clapton e Bob Dylan passariam a ganhar o mesmo prêmio por conta própria nos anos 90 com Unplugged e Time Out Of Mind, respectivamente. 'Concert' que foi gravado no Madison Square Garden e foi o primeiro álbum ao vivo à ganhar o prêmio desde Judy Garland no Carnegie Hall, que também foi gravado em Nova York, em 1961.

Confira o momento da premiação:

Se vivo, George Harrison completaria 69 anos

O que falar de George Harrison? É com esta pergunta que eu começo esse post parabenizando, na opinião de muitos, o melhor Beatle.

George Harrison foi um músico que dispensou comentários de quem aprecia a boa música. Na época dos Beatles, deu vida as músicas de Lennon/McCartney com seus solos e riffs gêniais. 

Músicas viciantes como "I Saw Her Standing There", "And I Love Her", "You Can't Do That" entre outras, sempre tinham a marca de George, que na minha opinião, não seria exagero creditá-las como Lennon/Harrison/McCartney.

Teve a ousadia de introduzir a cítara indiana no rock n' roll. Ousadia essa, que os Rolling Stones copiaram na música "Paint It Black", um dos principais hits do grupo.

O Beatle espiritualista, tinha o dom de fazer sua guitarra falar e também chorar, como na belíssima "While My Guitar Gently Weeps".

No seu aniversário de 26 anos, começaram as gravações da música que definitivamente consagraria George Harrison como um grande compositor: Something. Considerada por Frank Sinatra como "uma das melhores canções de amor de todos os tempos".

Sem o espaço que merecia nos Beatles, o filho de Louise e Harold lançou o seu primeiro álbum solo (e o primeiro álbum triplo de um artista solo) o aclamado "All Things Must Pass".Foi o único Beatle a emplacar um álbum e single (My Sweet Lord) ao mesmo tempo em primeiro lugar das paradas e é o Beatle mais bem colocado na lista dos 200 Álbuns Definitivos do Rock and Roll Hall of Fame.

Tinha tanto amor pelas pessoas em sua volta que amigos nunca lhe faltaram, era um amor recíproco, George era amado por todos. Foi o primeiro Beatle a visitar o Brasil. Mas, não foi para se apresentar. Era apaixonado por F1 e no Brasil, tinha um grande amigo, Emerson Fittipaldi. Tinha tanta personalidade, que hipotecou sua casa e doou 4 milhões de dólares só para ver um filme sair do papel (risos). Meu Deus! Como pode alguém ser tão elevado espiritualmente?! Poderia passar horas escrevendo algo para responder a pergunta inicial deste post, mas, não chegaríamos a uma resposta exata. George é isso que você vêr. Um ser puro e iluminado. Sujeito simples, que prezava pelo amor de Deus, da sua família e dos amigos.
Parabéns, por tudo que você ensinou ao mundo, seja através de sua música ou da sua filosofia de vida. O aniversário é seu, mas o presente acabou sendo nosso. 

Solo perdido de George Harrison é descoberto, assista!

O Beatle, morto há mais de 10 anos, não teria gostado da parte musical e "limado" na hora de finalizar "Here Comes de Sun".

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Documentário sobre George Harrison é premiado no Choice Movie Awards

George Harrison: Living in The Material World levou o prêmio de melhor documentário no Choice Movie Awards, nesta última quinta-feira (12).

O doc, que estreou no final de 2011, falava sobre a vida de George Harrison nos Beatles, sua filosofia de vida e convivência com a família e amigos. 

Seus competidores foram: 'Buck' (com participação de com Robert Redford), 'Cave of Forgotten Dreams' (diretor e estrelando: Werner Herzog).

Com esse, 'Living in the Material World' recebe seu segundo prêmio, e sendo lembrado pela National Board of Review como um dos cinco melhores documentários de 2011. 

Olivia Harrison, que falou logo após o anúncio do vencedor, chamou Bob Dylan ao palco, que cantou uma versão de "Blind Willie McTell" em homenagem a Scorsese, o diretor do documentário.

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Assista - Living In The Material World

Documentário sobre a vida de George Harrison dividido em duas partes e legendado:

PARTE 01

PARTE 02 - FINAL

Agora você não tem mais desculpa pra não assistir, hein?

Amplificador de George Harrison vai a leilão

Usado por George Harrison durante as gravações dos discos 'Revolver' e 'Sgt. Pepper's Lonely Heart Club Band', o amplificador Vox UL730 será leiloado em 15 de dezembro, em Londres. É esperado que o objeto chegue a valores entre 50 e 70 mil libras (ou R$ 140 e R$ 196 mil).

A raridade foi encontrada por acaso, quando um engenheiro de som estava arrumando o aparelho e notou a marcação com o nome do Beatle. Alguns amplificadores da série foram dados à banda em 1966 e enquanto Lennon e McCartney os trocaram por modelos mais potentes, Harrison continuou usando o Vox até o ano seguinte.

"Pouquíssimos amplificadores usados pelos Beatles foram leiloados antes e encontrar um utilizado em dois álbuns tão significativos é realmente raro e empolgante", declarou Stephen Maycock, um dos consultores do leilão que ocorrerá na casa Bonhams.

Por: @bardesco

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10 Fatos revelados no doc Living In The Material World

Em seu mais recente documentário musical, o cineasta Martin Scorsese desmonta o mito de que George Harrison era "O Beatle quietinho”. Nós separamos os 10 fatos mais interessantes do filme.

1. O corte de cabelo um George Harrison tinha um nome ... e alguém abriu um clube em sua homenagem:

Durante o auge da Beatlemania, Harrison foi questionado com sobre algo irrelevante: "Como você chama seu corte de cabelo?" Com um certo desdém, ele respondeu: "Arthur".  Tempo depois, um fã da banda dedicou seu mais recente empreendimento aos famosos George e "Arthur", e colocou em sua boate o nome do penteado. "Eu estava orgulhoso", disse Harrison, "até que eu vi a boate."

Há 53 anos George entrava para os Quarrymen

Há 53 anos George se juntaria aos Quarrymen, banda que mais tarde se transformaria nos Beatles.

O ano foi 1958, Harrison tinha apenas 15 anos quando McCartney resolveu apresentar ele a John. No inicio Lennon achava ele jovem de mais para tocar junto ao grupo, mas com a saída do guitarrista Eric Griffiths ele o deixou entrar.

“Paul me apresentou a George e eu tive que tomar uma decisão se deixava George entrar ou não. Eu vi George tocar e disse: “toque Raunchy” (um sucesso de 1958 do saxofonista Bill Justis). Depois eu disse: “Certo, você pode entrar.

Não pude deixar de me incomodar quando ele começou na banda. Ele costumava me seguir como uma criança chata, me chamando todo o tempo. Ele era uma criança que tocava guitarra e era amigo do Paul, o que tornava as coisas mais fáceis. Demorei anos pra chegar até ele e começar a considerá-lo como igual.” (John Lennon)

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A Guitarra de George: Os melhores momentos

Dhani Harrison, filho de George, completa 33 anos

Hoje o único filho de George completa 33 anos.

Assim como o pai, Dhani era muito interessado por Formula 1 (veja George Harrison e Emerson Fittipaldi), e estudava aerodinâmica. Dhani se tornou músico profissional após ajudar a concluir o álbum que seria o ultimo de seu pai. George não conseguiu ver o álbum concluído, morreu antes, em 2001, mas dois meses antes de seu falecimento, George conseguiu trabalhar no disco. O CD tem o nome de Brainwashed.

Dhani participou do tributo ao seu pai, Concert For George, onde participaram músicos como: Paul McCartney, Ringo Starr, Eric Clapton, entre outros..

Em 2006 Dhani formou uma banda chamada Thenewno2.

Dhani é muito semelhante ao seu pai fisicamente. Paul McCartney já chegou a dizer: "Ao olhar para Dhani, parece que George permanece jovem, enquanto nós todos envelhecemos". 

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Empresa lança guitarra em homenagem a George Harrison

A empresa Gretsch lançou uma guitarra em homenagem a um dos maiores guitarrista da historia, George Harrison. O modelo G6128T-GH George Harrison SIGNATURE Duo Jet, é uma réplica da que George usa no primeiro CD dos Beatles. A guitarra mistura características novas com características do modelo original, de 1957. George costumava dizer que esse era ''O primeiro modelo de guitarra descente''.

A guitarra original aparece na capa do álbum Cloud Nine (1987) da carreira solo de George.

A guitarra pode ser comprada no Site da Gretsch, por U$5,000.00.